sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Apresentação de trabalhos e monitoria na V MEPT

              Nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25 de setembro, o Câmpus Santo Augusto sediou a V MEPT. Foi apresentado dois trabalhos:

O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
PÚBLICA CONTEMPORÂNEA

SILVA, Juliana Alves da *;DUARTE, Karine Godoi ;
REIS, Vagner Lean dos.







ALFABETIZAÇÃO DIGITAL: RELATOS DE 
EXPERIÊNCIA EM UMA ESCOLA RURAL

ROSA, Natália da Rocha da; SILVA, Juliana Alves da.
CAMBRAIA, Adão Caron; FINK, Márcia.



           Neste evento também atuei como monitora, junto com um grupo de alunos. Uma experiência incrível e indescritível.


  

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Trabalhos que serão apresentados na V MEPT

O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
PÚBLICA CONTEMPORÂNEA

SILVA, Juliana Alves da *;DUARTE, Karine Godoi ;
REIS, Vagner Lean dos.
* ajuliana095@gmail.com
Resumo:  A sociedade está em constante  transformação,  quase  tudo  é dependente  das tecnologias, seja tal vinculação direta ou indireta. Dessa maneira, ressaltamos a importância da  utilização desses recursos em sala de aula sendo imprescindível para qualificar o novo contexto educacional.  Para estudar esse  tema,  primeiramente  foi  realizada  a  leitura  dos  Guias  de Tecnologias  Educacionais e  a  escolha da Tecnologia Tonomundo. Após  o envio do  e-mail ao responsável, o qual não obteve resposta, nossa pesquisa pautou-se em noticias sobre as escolas participantes e portais. A tecnologia Tonomundo é um programa de inclusão digital que abrange várias escolas do Brasil e de países de língua portuguesa. Atua desde 2000 em localidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em parceria com a Escola do Futuro da USPSP. Tem por objetivo utilizar as Comunidades Virtuais de Aprendizagem para melhorar o ensino público no Brasil e promover a inclusão digital, tem foco na formação continuada de professores, de  modo  que  as  tecnologias  da  informação  e  comunicação  (TICs)  façam  parte  do  plano pedagógico das escolas beneficiadas. Todavia, também proporciona a essas instituições todo o equipamento  necessário  para a  realização  deste, como: computadores,  scanners, impressoras e acesso à internet. Os professores do Tonomundo integram uma das maiores comunidades virtuais de aprendizagem do Brasil. No portal interativo, eles dispõem de ferramentas como blog, salas de  bate-papo,  fóruns  e  participam  de  um  ciclo  de  formação com  duração  de  dois  anos.  Além disso,  são  desenvolvidas  atividades  lúdicas  on-line,  das  quais  participam  professores,  alunos, pais e a comunidade do entorno da escola. Essa tecnologia já beneficiou 515 mil alunos e 7.276 professores, em 437 escolas do país. Nesse período, o programa recebeu 10 prêmios nacionais e internacionais. 
Palavras-Chave: Inclusão digital, Formação de professores, Ensino público.





domingo, 21 de setembro de 2014

        Na quinta-feira desta semana, dia 18-09-2014, foram atendidos os alunos do 1º, 2º e 3ºAno. Com os alunos do 1º foi trabalhado alguns com alguns jogos de alfabetização no Site: w.w.w.imagem.eti.com.br, onde eles teriam que resolver todas as atividades, escrevendo o nome referente a cada imagem ao lado.
           Com a turma do 2º Ano foi trabalhado o software, Bruxa dos acentos, presente no Site: Escola Games no qual eles tinham que acentuar corretamente todas as palavras.  Como a turma do 3º Ano possui bastante dificuldade com a tabuada foi apresentado algumas atividades no Site: http://www.imagem.eti.br, onde teriam que completar ou simplesmente arrastar o valor correto da tabuada.
            

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Festejos da Semana Farroupilha

            Devido as comemorações referentes á semana farroupilha, neste dia fomos á escola apenas acompanhar os alunos, não chegamos a trabalhar nenhuma atividade.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

          Nesta quinta-feira foram atendidos os alunos do 1º, 2º e 3ºAnos. Para a turma do 1º trabalhado com alguns jogos de memória presente no Site: w.w.w.edinfjogos.com.br, para que eles possam se habituar melhor ao uso do teclado e mouse.
          Com a turma do 2ºAno foram trabalhados algumas atividades, também no Site: w.w.w.edinfjogos.com.br , mas trabalhando as quatro operações matemáticas. Já com a turma do 3º foi trabalhado com as horas, uma atividade bem interessante onde eles teriam que completar os espaços com a hora certa que o relógio estava mostrando.

3º Ano fazendo a atividade:






quarta-feira, 10 de setembro de 2014

         No dia de hoje foram atendidos os alunos da Educação Infantil e 4ºAno. Tentamos fazer algo diferente com a turma do 4º, mas acabou não dando muito certo. O retroprojetor multimídia não funcionou no notebook,  os computadores travaram, tivemos que reiniciá-los quando os alunos já estavam no laboratório. Mas ainda bem que apesar de tudo, conseguimos contornar a situação.
           Para a turma da Educação Infantil, como a maioria ainda é bem pequeno, a maioria com 4 anos, foi apresentado um software que permite que eles pintem da maneira deles, permite que trabalhem a criatividade e uso do mouse.

Educação Infantil:





            Trabalhar com esses alunos é uma chance única, um privilégio. Não existem palavras para descrever tais momentos.

domingo, 7 de setembro de 2014

Educação no Brasil

          Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
               Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
           Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
            Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
         Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
             O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
            É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
              Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
          Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
         Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

Eliane da Costa Bruini
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Gaiolas e Asas

    
           Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz por que sei que  Lichtenberg, Willian Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo "atacados" por que eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio.  Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou:  "Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas". 
         Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
        Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
           Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças… E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, como dar o programa, fazer avaliações… Ouvindo os seus relatos, vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres.
           Sentir alegria ao sair de casa para ir à escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha com os tigres.
           Nos tempos de minha infância, eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando… O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca e pisava no poleiro. E era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras e enfiava o bico entre os vãos. Na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguentado… Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
          Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas? Vão me falar sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, que todos, tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas eu pergunto: nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
         O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E, para testar a qualidade da educação, criam mecanismos, provas e avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
            Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo”? E os usos da partícula “se”? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”? Qual a utilidade da palavra “mesóclise”? Pobres professoras, também engaioladas… São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “Fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender. E aprender à sua maneira”.
           O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta” e “brinquedo” do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas”, aprender “brinquedos”.
            “Ferramentas” são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia-a-dia. “Brinquedos” são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma.
Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo.
         Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer… Assim todo professor, ao ensinar, teria de se perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?” Se não for, é melhor deixar de lado.
As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o voo dos seus alunos. Há esperança…

Rubem Alves
         Nesta quinta-feira foram atendidas as turmas do 1º, 2º e 3ºAnos. Com a turma do 2ºAno foi passado um vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LCUqxHcEthA, ao qual foi solicitado que após o termino deste fosse feito um pequeno texto, esboço sobre o que teria entendido da história no editor de texto. Foi possível perceber a difiuldade que eles tinham em descrever aquilo que viram, mas mesmo assim, não se sairam tão mal. 
         A turma do 1º foi passado o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W9eBpv-WPAs, que conta a história do Livro: Menina Bonita do Laço de Fita- Ana Maria Machado. Após o término do vídeo, foi solicitado que eles utilizassem o software Lousa Legal do site: Escola Games para expressar o que entenderam da historinha, onde podiam desenhar ou escrever.
         Com a turma do 3º foi utilizado o software Tux Macht presente no próprio sistema Linux para o ensino das operações matemáticas, já que é uma turma bem fraca no que se refere a este assunto.
         Na quarta-feira desta semana, como de costume, foram atendidas as turmas da Educação Infantil e em seguida o 4ºAno. Para a Educação Infantil foi aplicado um joguinho do próprio sistema operacional Linux onde teriam que inserir alguns acessórios no desenho com a ajuda do mouse, ao qual já estão mais adaptados. Entretanto, a ideia principal era colocar em um software que eles pudessem colorir um determinado desenho; mas nada deu certo, por isso fomos "obrigados" a utilizar um recurso do próprio sistema .
        Com o 4ºAno ainda está sendo trabalhado os e-mails. Esta aula foi utilizada para que eles pudessem conhecer melhor as ferramentas, houve a troca de e-mails entre o grupo. Mas infelizmente nem todos conseguiram concluir essa etapa por que os computadores acabaram não colaborando, o que dificlutou o trabalho.