Relato da minha atuação no PIBID

       Ingressei no curso Licenciatura em Computação no primeiro semestre de 2013, ainda com muitas dúvidas se realmente iria querer seguir o caminho da docência. Logo no começo fiquei sabendo do projeto PIBID, mas isso me deixou um tanto insegura, já que não tinha contato com o computador, além de não saber muito sobre informática. Cursei os dois primeiros semestres normalmente.

        No início do primeiro semestre deste ano de 2014 abriu novamente o processo de seleção para entrada de novos bolsistas, foi então que resolvi me inscrever. No começo fiquei um pouco apreensiva, com medo de não conseguir fazer uma boa atuação perante a escola; mas no final, tudo acabou dando certo. Iniciei as atividades no mês de março em uma escola situada no interior de Santo Augusto, Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio João. Antes de irmos para a sala de aula, estudamos o texto capítulo IV do livro: A Aprendizagem na Mediação Social do Aprendido e da Docência de Mário Osorio Marques. Após esse momento foi estudado o PPP e regimento da escola para que pudéssemos conhecer melhor o ambiente em que atuaríamos. Somente depois de concluído esse estudo é que fomos para a sala de aula, ter o primeiro contato com os alunos.

          Nossa função na escola é de assessorar os professores da Educação Infantil ao 4ºAno em atividades relacionadas á apostila AGORA. Trabalhamos principalmente com softwares que poderão para melhor entendimento dos conteúdos. Dessa maneira eles também conhecem e se familiarizam melhor com o computador, considerando que muitos desses alunos não dispõem deste recurso em casa. Acredito que a participação do PIBID nessa instituição está sendo de suma importância para todos, tanto para os alunos quanto aos professores. Todos esses momentos estão sendo registrados no blog pessoal, no qual são relatadas as facilidades, dificuldades enfrentadas durante esse processo.

        Através das minhas memórias pedagógicas fomentadas virtualmente, exponho meus anseios, momentos mágicos que me fazem ver a complexidade e a sutileza de ensinar. Tais momentos sanaram todas as dúvidas que ainda rodeavam sobre seguir o caminho da docência, foi possível sair da teoria e conhecer realmente a realidade das escolas, realidade essa, que nem sempre se mostra tão bela, mas real e que deve ser enfrentada por todos aqueles que pretendem assumir o papel de educador (a). E como diz Celso Antunes “ser professor é saber se atualizar, é fazer uma reflexão profunda sobre a aula que se dá, sobre o conteúdo que se passa, sobre as linguagens que se explora, sobre a avaliação que se desenvolve [...]” e o PIBID nos proporciona essa reflexão antes mesmo do estágio, antes de estarmos formados.